Piso salarial ainda divide professores grevistas e governo
Ivan Satuf - Estado de Minas
Publicação: 24/05/2010 11:54 Atualização: 24/05/2010 13:12
Professores da rede estadual de Minas Gerais e o governo do estado voltam a se encontrar no início da noite desta segunda-feira para tentar pôr fim à paralisação da categoria iniciada em 8 de abril. A reunião entre o comando grevista e a secretária de Planejamento e Gestão de Minas, Renata Vilhena, deve tratar da polêmica sobre o piso salarial da categoria.
Antes da rodada de negociação com o governo, os professores se reúnem com representantes da Advocacia-Geral da União. Segundo a diretora Estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Maria Helena Gabriel, os servidores solicitaram o encontro para tirar dúvidas sobre a legislação.
O sindicato reivindica o cumprimento de uma lei que garantiria o piso nacional de R$ 1.312. Em nota, o governo mineiro diz que “não existe nenhuma lei em vigor no país que estabeleça esse valor de piso para 24 horas semanais de trabalho”.
Derrotas
Nos últimos dias, a pressão sobre os grevistas aumentou. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais autorizou a contratação de professores substitutos para a rede estadual. Outro revés para os manifestantes foi a decisão do desembargador Alvim Soares, relator substituto na ação movida pelo estado, que decidiu aumentar a multa em decorrência da paralisação de R$ 10 mil para R$ 30 mil por dia, limitada a R$ 900 mil.
O governador Antonio Anastasia (PSDB), que nesta segunda-feira anunciou investimentos em Patrocínio, no Alto Paranaíba, voltou a questionar a posição dos grevistas. “Esperamos que agora, com essas negociações, com a decisão da justiça da ilegalidade da greve, e ainda a autorização para novas contratações, prevaleça o bom senso e nós voltemos às aulas”.
Na terça-feira, os professores fazem nova assembleia geral na Praça Carlos Chagas, em frente à Assembleia Legislativa, para debater os resultados da reunião desta segunda.
Antes da rodada de negociação com o governo, os professores se reúnem com representantes da Advocacia-Geral da União. Segundo a diretora Estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Maria Helena Gabriel, os servidores solicitaram o encontro para tirar dúvidas sobre a legislação.
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O governador Antonio Anastasia (PSDB), que nesta segunda-feira anunciou investimentos em Patrocínio, no Alto Paranaíba, voltou a questionar a posição dos grevistas. “Esperamos que agora, com essas negociações, com a decisão da justiça da ilegalidade da greve, e ainda a autorização para novas contratações, prevaleça o bom senso e nós voltemos às aulas”.
Na terça-feira, os professores fazem nova assembleia geral na Praça Carlos Chagas, em frente à Assembleia Legislativa, para debater os resultados da reunião desta segunda.
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